domingo, 27 de abril de 2008

Ponto de Mutação

VEJA OUTROS VÍDEOS: pensamento mecanicista - parte 2

crise de percepção - parte 3

uma nova visão de mundo - parte 4

interconexões - parte 5

a teia da vida - parte 6

2 comentários:

Anônimo disse...

Durante a exibição dos trechos do filme Ponto de Mutação na aula passada, lembrava da crônica escrita por Rubem Alves publicada na Revista Educação no mês de abril e disponível no link http://revistaeducacao.uol.com.br/textos.asp?codigo=12407 _sobre Como conhecer uma vaca _Pequenas reflexões acerca do método e do objeto. Tanto o filme quanto a crônica nos fazem refletir sobre o processo de ensino aprendizagem. É mais fácil ensinar o "todo" ou as partes? Em qual das modalidades ocorre a aprendizagem?
Aprendi tudo rigorosamente separado, cada coisa no seu lugar, ou melhor, no lugar julgado certo pelo professor de acordo com o currículo. Fazer relações? Nem pensar... "isso é uma outra história"... "não tem nada a ver com a aula de hoje"... "vocês vão estudar este assunto no ano seguinte, pois é conteúdo da próxima série".
Os anos passaram... e... muitas vezes ensinamos/aprendemos da mesma maneira... Como se os alunos, os interesses e necessidades fossem os mesmos.
A quem interessa manter as coisas como estão?
Muitas vezes não perguntamos ao nosso aluno o que ele sabe sobre a "vaca". Como se ele não soubesse nada, despejamos informações e cobramos exatamente o que está no caderno. Quando fazemos diferente, quando falam de seus conhecimentos e questionamos sobre o que não conhecem e o que gostariam de conhecer, há aqueles que se surpreendem e que não sabem por onde começar. Não fomos ensinados a questionar, a duvidar, mas aceitar as coisas como são (únicas e verdeiras).
Superar a fragmentação é um grande desafio. Olhar para a mesma paisagem mas por ângulos diferentes é possível. E é uma possibilidade que se conquista... com perseverança e coragem.
Educar é vida... Quando vamos parar de "matar vacas" para conhecê-las?

Fabi G. disse...

Hoje mesmo dois fatos aconteceram na Escola em que trabalho que me fizeram refletir sobre o atual processo de ensino-aprendizagem: comentários a respeito da dificuldade de compreensão de um texto de 15 linhas sobre a origem da terra para os alunos da terceira série; e o nível dos conteúdos cobrados na "Provinha Brasil". Cada professora tinha uma opinião, mas dava para perceber que na crença de muitas delas ainda aparece justamente isso: conteúdos fragmentados. A visão do processo ensino-aprendizado enquanto interdisciplinar, contínuo e vivo, em constante mudança, ainda não é realidade na prática de muitas professoras e isso, no meu ponto de vista é o que acaba "empatando" o trabalho de quem acredita na construção do conhecimento através de trocas, de diálogo e da participação de todos os envolvidos.Ora, se muitos têm internet em casa e lêem textos bem maiores e mais complexos do que um que falava em magma e explosões, qual o problema em trazer tal texto, só porque havia sido retirado de um livro de 7ª série? Como buscar o crescimento de nosso alunos se ainda encontramos colegas com esses pensamentos? A gente acaba fazendo a nossa parte, tipo trabalho de formiga, mas penso que está na hora dos profissionais da educação, principalmente aqueles que trabalham com as primeiras séries buscarem atualização, mas uma atualização que não signifique freqüentar um curso, pegar o certificado e colocar na pastinha, uma atualização que signifique mudança de ponto de vista, de paradigma sobre como o conhecimento se dá, como nossas crianças aprendem.
Que bom podermos ter essa opurtunidade de troca aqui e durante o curso...