segunda-feira, 30 de junho de 2008

Lingua(gem) e lingüística

A obra Linguagem e Lingüística de John Lyons, divide-se em 10 capítulos, é destinada a interessados em iniciar estudos na área de lingüística apresentado conceitos teóricos elaborados a partir de análises empíricas relacionados à lingüística moderna e enquadrando suas análises em contextos históricos. O autor dá prioridade no estudo de bases biológicas e culturais da linguagem; O objetivo do autor é “ apresentar aos alunos alguns dos conceitos teóricos e das descobertas empíricas mais importantes da lingüística moderna.”(pg. 11). O autor inicia o capítulo com a seguinte pergunta: “O que é a linguagem?”(pg. 15). A linguagem envolve vários sistemas de comunicação, notação ou cálculo, sobre o qual se possa discutir. Em matemática, os sistemas de notação são linguagens artificiais. O lingüista pesquisa se as línguas naturais possuem algo em comum que não seja pertencente “a outros sistemas de comunicação, humano ou não, de forma que seja correto aplicar a cada uma delas a palava língua”(pg. 17). Tanto a linguagem quanto às línguas específicas podem ser encaradas como comportamento, ou atividade, parcialmente observável e identificável como comportamento lingüístico. A linguagem portanto, pode ser considerada sob um ponto de vista comportamental. Mas pode ainda ser considerada sob outro dois enfoques, um deles estabelecido por Chomski entre competência e desempenho. A competência lingüística para ele é o conhecimento que o indivíduo tem, de uma determinada língua. “Um dos princípios fundamentais da lingüística moderna é o de que a língua falada é mais básica do que a língua escrita.”(pg. 24). Analisando as sociedades, percebe-se que a pouco tempo atrás a maioria das sociedades era composta por indivíduos analfabetos, porém sempre capacitados da fala. Do ponto de vista semiótico, pode-se analisar o processo de comunicação como uma comunicação a partir de um sinal que é transmitido por um emissor à um receptor por meio de um canal de comunicação, esse sinal tem uma forma e passará a ter um significado. Assim, “uma mensagem é codificada por um emissor e decodificada pelo receptor.”(pg. 29). Tanto as mensagens tanto podem ser faladas quanto escritas podem ser transmitidas. A língua é a mais flexível forma de se comunicar, pois através dela conseguimos transmitir emoções e sentimentos. Presentes em todas as comunidades do mundo os sotaques e dialetos, mas existem algumas diferenças entre eles, o sotaque diz respeito a pronúncia das palavras, mas não altera a forma gramatical delas, já o dialeto faz parte das origens geográficas e sociais de cada comunidade e existe a alteração na gramática. As línguas evoluem com o tempo, porém, os lingüistas, em sua maioria, não se preocupavam em investigar o desenvolvimento evolutivo das línguas, devido a impossibilidade de discernir sinais de evolução. Acredita-se que a língua se originou “como sistema de comunicação gestual, e não vocal” (pg. 38). Com o desenvolvimento dessa comunicação por meio de gestos, o homem teria ocupado com maior freqüência as mãos, o que o motivaria a ficar em pé, adquirindo potencial para o desenvolvimento de seu cérebro, que evoluiu no hemisfério dominante da fala. Texto apresentado por Jordana Bogo e Márcia Fernandes Referência: LYONS, J. Linguagem e lingüística. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1982.

A Autoria como um modo de viver no conversar

A AUTORIA COMO UM MODO DE VIVER NO CONVERSAR Cleci Maraschin Introdução Apresentado um estudo que objetiva investigar posições de autoria possíveis de se construir um linguajar com domínio de relação configurado pela tecnologia; Faz parte um conjunto de estudos interligados, com objeto de análise a produção escrita de um coletivo; As escritas foram coletadas a partir de uma lista de discussão, organizada via correio eletrônico, de duas disciplinas do curso de Psicologia da UFRGS, nos anos de 1996 a 1997. Pensa-se em autoria como competência individual-modo de viver no linguajar, no conversar; Também no sentido de uma posição de sujeito capaz de estranhar, questionar, refletir sobre o conversar e encontrar a diferença (desempacotador); Se o meio para codificar e decodificar a idéia não apresentar ruído, não apresentará diferença na idéia do primeiro sujeito e a do segundo; Meio tecnológico – como espécie de tubo por onde circulam as idéias; Maturana (1997) idéia não se reproduzem na interioridade corporal, mas sim na dinâmica relacional. Narrativas auto-avaliativas e autoria A análise de grupo evidenciou a freqüência de apreciações avaliativas por parte dos sujeitos, sem que estes fossem sugeridos; Quando o sujeito reflete que leu, escreveu expressa o que pensa, é possível que esteja desenvolvendo um espaço para a autoria do pensamento; Sistema autopoiético... Autopoiese é a organização da rede hipertextual ou seja produções textuais; Reflexões Demonstrou a fertilidade e a ampliação de um leque de questionamentos e do acoplamento de ferramentas tecnológicas na construção de ambientes virtuais significativos de exercício coletivo de autoria. As narrativas auto-avaliativas como operadores auto-produtivos de estruturação e organização da intertextualidade grupal; Reflexões Observou-se um grau de desorganização inicial necessária para o crescimento da autoprodução intertextual; Os grupos conseguiram a produção sem a necessidade de uma pessoa com a função centralizadora; Porém o professor pode assumir posições diferenciadas; Experiência pessoal blogue Ausculta-pulmonar. O lugar da linguagem nos Ambientes Virtuais de Aprendizagem: notas sobre os gêneros textuais Normelio Zanotto Introdução Preocupação com os recursos lingüísticos nos ambientes virtuais(AVAs); Conhecer os gêneros textuais; Nas aulas presenciais, as imperfeições podem ser sanadas. Já nos AVA é necessário maior precisão das “ferramentas”. Orientadores e orientandos devem ter a mesma linguagem. Elementos Paratextuais Segundo Maingueneu (2002, p.81) paratexto é o conjunto de fragmentos verbais que acompanham o texto propriamente dito (prefácios, título, assinatura, notas de rodapé, timbre, logomarca ); Essenciais na constituição dos textos; A utilização do e-mail caracteriza um gênero de texto informal comparado a carta comercial. Tudo que encontramos no texto é sinal de algo e marca as intenções do autor; Ex: Profe e Prezada Professora; Ser leitor proficiente é captar esses sinais; Linguagem, computador e gêneros textuais O computador-internet modificou os hábitos das comunidades, utilizando a língua escrita; Existe uma cobrança que aluno e professor dominem a informática; Gêneros textuais são agrupamentos de textos com feixe de características comuns.(ZANOTTO,2003, p.77) Gêneros textuais são as mais variadas espécies de textos utilizadas pelas comunidades discursivas, pelos grupos sociais; Eles existem desde que surgiu a linguagem; As pessoas, ao se comunicarem oralmente ou por escrito fazem por meio de textos; Salienta três aspectos úteis para pensar em gêneros textuais em AVAs, segundo Backhtin(1992) Primeiro aspecto: refere atividade humana perpassada de linguagem, mesmo que seja de uma fala; Segundo aspecto: cada esfera humana elabora seus tipos de enunciados, criando, recriando, transformando os gêneros de textos (reportagem, artigo acadêmico, e-mail, chat); Terceiro aspecto: ao longo do tempo, processam adaptações para atender as necessidades específicas;Ex: carta comercial moderna, discursos. Gêneros textuais emergentes da era digital Marcuschi (2002, p.11-12) relacionou dez-onze gêneros de textos presentes nesse meio: E-mail: bate papo virtual aberto;Room-chat: virtual fechado;Chat: agendado;ICQ: em salas privadas,Entrevista com convidado;Aula virtual;Bate papo educacional;Videoconferência interativa;Lista de discussão;Endereço eletrônico. Gêneros textuais e os AVAs Existem para o mesmo autor Marcuschi (2002) os gêneros ou ferramentas correntes do AVAs; Ilha do sossego: recanto, café-chat; Diário de bordo: reflexões sobre textos; Mural eletrônico: aviso rápido passado aos colegas; Fórum de discussão: espaço com senha para proteção das conversas, sevem para resolver e coletar informações, efetuar auto-avaliação. (SOARES, 2004) Concluindo... Importante destacar a necessidade de haver entendimento da utilização dessa ferramenta entre as partes; Diálogo entre orientador e orientandos sobre os meios (gêneros) empregados; Sempre haverá margem para inovações e particulações. Referencial VALENTINI, C.B.; SOARES, E.M.S. Aprendizagem ambientes virtuais. Compartilhando idéias e construindo cenários. Caxias do Sul, RS: Educs, 2005 MESTRANDAS: NANCI DA SILVA NINO e KARIN ZANOTTO

A Linguagem da Educação

O texto de Israel Sheffler sobre “A Linguagem da Educação”, procura salientar a importância da análise filosófica sobre educação. Mostra a necessidade de ter conceitos claros sobre as idéias fundamentais com que se trabalha. Exemplifica através de alguns termos, como: Conhecer, Aprender, Pensar, Compreender e Explicar. Por isso acentua a importância de DEFINICÕES. Quando temos definições claras, temos meio caminho andado na formulação das perguntas e questionamentos. Existem três tipos básicos de DEFINICÕES em educação, segundo o autor: ESTIPULATIVAS: São aquelas que tem um caráter COMUNICATIVO. Elas a são oferecidas para facilitar o discurso. DESCRITIVAS: Estas possuem uma ótica EXPLICATIVA. Se propõem a clarificar os termos. PROGRAMÁTICAS: Trazem em si, um componente ÉTICO/MORAL, pois tencionam dar expressão a programas de ação. À partir das definições básicas, conforme a ocasião, devemos ter clareza que poderão existir várias compreensões . O fundamental é saber que, uma definição clara fornece diretivas seguras, no caso da educação, para elaboração de currículo, de avaliação e métodos de educação. Roque e Mônica

A teoria geral da fala e a competência lingüística

O autor apresenta-nos a idéia de que nas décadas anteriores, a linguagem oral e a linguagem escrita eram examinadas como opostas, havia uma “supremacia da escrita”, como se “tornar-se alfabetizado” significasse um avanço no desenvolvimento da sociedade. Segundo o autor, “A perspectiva interacionista preocupa-se com os processos de produção de sentido tomando-os sempre como situados em contextos sócio-historicamente marcados por atividades de negociação ou por processos inferenciais”. Sua análise não toma as categorias lingüísticas como dadas a priori, mas como construídas interativamente e sensíveis aos fatos culturais. Assim, Marcuschi preocupa-se com a análise dos gêneros textuais e seus usos em sociedade” (p.34). Sendo assim, a fala não apresenta propriedades intrínsecas negativas, tampouco a escrita propriedades intrínsecas privilegiadas. A hipótese defendida por Marcuschi é que as diferenças entre fala e escritas se dão dentro do continuum tipológico das práticas sociais de produção textual e não na relação dicotômica de dois pólos opostos. As diferenças entre fala e escrita são frutiferamente vistas e analisadas na perspectiva do uso e não do sistema, não considerando o código, mas os usos do código. 4.4) A teoria geral da fala e a competência lingüística: crítica à teoria de Saussure, a fala e as atividades da língua, pensamento, conhecimento e competência. Leitura: Janaína e Angela

sábado, 28 de junho de 2008

As fronteiras da Epistemologia

O texto apresentado por mim e pela Lisiane foi o primeiro capítulo do livro As Fronteiras da Epistemologia, escrito pelo Prof. Dr. Luiz Carlos Bombassaro, intitulado O contexto como introdução, e que tem como objetivo a contextualização do problema proposto pelo autor e investigado ao longo da obra: "Nossa investigação parte da pergunta pela possibilidade de considerar racionalidade e historicidade como categorias que definem a condição própria do conhecimento." BOMBASSARO (1992, pág. 9). Seguindo o pressuposto implícito à questão que propõe, Bombassaro elabora um perfil antropológico em que toma como referências principais as categorias da racionalidade e da historicidade, definindo-as e entrelaçando-as, fazendo referências à forma como foram tratadas por alguns pensadores da tradição filosófica ocidental. Deste modo, remetendo a Aristóteles e Heidegger, define a racionalidade como uma característica eminentemente humana, relacionando-a diretamente com a linguagem e com a capacidade que o ser humano possui de poder "dizer" o mundo. Processo similar ocorre quando o autor aborda a categoria da historicidade, que, no seu entendimento, é mais do que a disposição do homem em relação à temporalidade, mas remete, também, às dimensões social e cultural de sua existência. No momento seguinte, Bombassaro relaciona as categorias da racionalidade e da historicidade com o conhecimento. O autor pretende estabelecer uma compreensão para as palavras saber e conhecer, entretanto a sua exposição não é suficientemente clara, permanecendo uma certa ambigüidade nas suas explicações. Por outro lado, deve ser reconhecido que ele alcança relativo êxito na apresentação de certas questões envolvidas na definição do que é o conhecimento e em que consiste o ato de conhecer. A exposição do autor, partindo das categorias por ele defendidas (racionalidade e historicidade), passando pela relação entre estas categorias e o conhecimento e pela tentativa de esclarecer os significados de saber e conhecer, conduz ao ponto principal deste trecho do livro: uma análise crítica daquilo que ele denomina as duas epistemologias. Bombassaro trata - primeiro expondo os contornos gerais e, em seguida, analisando criticamente - da tradição epistemológica de viés positivista-lógico (considerando a variante da epistemologia popperiana em sua singularidade, mas também em sua dependência com esta linha de pensamento) e da epistemologia de viés histórico, mais especificamente aquela conhecida como nova filosofia da ciência (representada por nomes como Feyerabend, Kuhn e Lakatos), reconhecendo as linhas gerais de cada uma destas correntes e a oposição entre as suas diferentes perpspectivas. A contextualização que o autor faz destas duas correntes epistemológicas tem como objetivo preparar o terreno para que possa defender o seu ponto de vista: de que a primeira corrente (a positivista-lógica, incluído aqui também o falseacionismo popperiano) estabelece o âmbito da sua investigação no âmbito da categoria da racionalidade, enquanto a segunda corrente (a da tendência histórica) centra a sua investigação no âmbito da categoria da historicidade; e que a epistemologia atual deveria considerar esta dicotomia como um erro, buscando superar este distanciamento não somente através da aproximação destes dois eixos epistemológicos, mas considerando como indissociável da investigação acerca do conhecimento a necessidade de manter uma unidade racional-histórica como pressuposto "epistemológico". A proposta do autor, para ser adequadamente analisada, requer um estudo mais aprofundado do texto apresentado e do livro como um todo. Referência BOMBASSARO, Luiz Carlos. As fronteiras da Epistemologia. Petrópolis: Vozes, 1992.

Tecnologias que auxiliam na constituição de sujeitos de conhecimento

No texto “Linguagem e telemática: tecnologias para inventar-construir conhecimento”, extraído do livro Ciberespaço: um hipertexto com Pierre Lévy (2000), a doutora em Educação Margarete Axt, ressalta o lado construtivo das novas tecnologias e seu potencial para provocar mudanças em benefício da sociedade. Neste contexto a autora considera a linguagem e a cognição como tecnologias produzidas pela subjetividade e fontes de novos agenciamentos na relação homem-máquina, sendo um de seus produtos a capacidade do homem inventar-construir conhecimento. Ao embasar seu raciocínio em Piaget (1978), Lévy (1994) e o Charaudeau (1983), Axt observou um grupo de professores-supervisores em um curso de pós-graduação. Ela acompanhou, entre outros aspectos, a Circunstância de Discurso (CD) e a interação múltipla-simultânea e mediatizada no tempo. Nesses campos, aparecem a relação professor-aluno-colegas num ambiente de Rede e a distância. A comunicação se dá pelo dito e também pelo não-dito, que são os sentimentos, as análises, os pensamentos que afloram na imaginação enquanto a resposta dentro do processo de interlocução não vem ou enquanto ela vai sendo confeccionada. No instante em que essa resposta aparece no ambiente em rede, seja de forma mediata (e-mail) ou imediata (teleconferências, chats, msg), surge a reciprocidade ou, como a autora explica, se dá vida a um pequeno lugar de encontro entre educador, educandos e o próprio processo de aprendizagem. Outro elemento em destaque nesse percurso é o hipertexto. É na busca dos significados do não-dito ou de melhores explicações sobre o dito que o hipertexto é montado pelo sujeito coletivo (cada um na rede compõe o todo). Assim, ocorre interação e a construção partilhada dos saberes. A produção em Rede promove diversas sugestões individuais. Os universos de discurso criados ora convergem, ora divergem. No entanto, são todos nós e ligações que elaboram uma tessitura reticulada, onde cada nó possibilita novas ligações. Na avaliação de Axt, dentro do contexto lingüístico telemático, toda mobilidade é reversível (que permite voltar e ser refeita). A partir desse processo, indica Axt, torna-se possível produzir-constituir sujeitos de conhecimento. Para tanto, as coisas não seguem mais o formato cartesiano, do organizadamente planejado e colocado. Vive-se a sociedade das incertezas, do aqui, agora e em todos os lugares. O especialista em Psicologia da Aprendizagem Juan Ignácio Pozo, no artigo "A sociedade da aprendizagem e o desafio de converter informação em conhecimento", menciona também o efeito da sociedade das incertezas. Ao direcionar seu raciocínio à educação, ele observa que, no ritmo da mudança tecnológica e científica da contemporaneidade, não se pode prever os conhecimentos que os cidadãos precisarão dominar daqui uma década ou duas para enfrentar as demandas sociais. É oportuno registrar algumas observações que os organizadores da obra, Nize Maria Campos Pellanda e Eduardo Campos Pellanda fazem, enfatizando que a quantidade de informações que virtualmente bate a nossa porta na via internet (grande metrópole mundial) e outras novas tecnologias de comunicação/conexão é a do dilúvio. Em certo instante, os organizadores chegam a assustar: "Na avalanche da informação, podemos perder tudo, começando pela identidade" (2000, p. 6). Ao mesmo tempo, porém, eles suavizam e sugerem uma saída: em meio aos céticos e pessimistas, que dizem que o homem corre o risco de ser substituído pelo computador, é preciso navegar. É um navegar acompanhando a maré do sistema e os seres que integram a Rede. Nessa navegação, é importante saber selecionar as informações essenciais, conforme suas metas, objetivos e intenções. Ressaltam ainda, que o dilema epistemológico da procura do fundamento interno ou externo é "resolvido na ação, na emergência" (2000, p. 7). Nesse contexto, frisam os autores, é possível ver os elementos que dão sentido à vida: interação, sinergia e amor. É uma nova cultura que surge, trazendo em seu bojo tanto apoiadores como contrários. Dela, Pierre Lévy é arauto e dispõe de seguidores. Ciberespaço: um hipertexto com Pierre Lévy é uma amostra dessa nova cultura. A própria obra foi construída em rede, com a colaboração de estudiosos, entre os quais Margarete Axt. Referência PELLANDA, Nize Maria Campos e Carlos Eduardo Campos (Orgs). Ciberespaço: um hipertexto com Pierre Lévy. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2000.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Letramento Digital e Hipertexto: Contribuições à Educação

O livro INCLUSÃO DIGITAL: Tecendo Redes Afetivas/ Cognitivas, de Nize Pellanda e demais organizadores, aborda questões como: Inclusão e Exclusão Digital, o quanto incluir e por que, e também como incluir digitalmente e quando. A obra se divide em quatro partes: a) Por que incluir? ; b) Inclusão digital em sua dimensão sociopolítica (do qual o capítulo estudado, Letramento Digital e Hipertexto: Contribuições à Educação, foi extraído); c) As tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) para Pessoas com Necessidades Especiais (PNE) e d) Inclusão digital no novo mundo do trabalho.

O capítulo Letramento Digital e Hipertexto: Contribuições à Educação, de Maria Elizabeth Biaconcini de Almeida, aborda especificamente conceitos como inclusão digital, analfabetismo funcional, traçando um paralelo entre a alfabetização e letramento e o letramento digital.

Para a autora, inclusão digital refere-se ao desenvolvimento de ações que visem “formar pessoas letradas com competência para resolver as situações do cotidiano e da vida profissional e enfrentar os desafios de sua inserção na sociedade de informação” (Almeida. 2005, p.173). Esta é entendida ainda como sendo o domínio meramente instrumental dos recursos tecnológicos, sem a preocupação com o letramento voltado para a capacidade de pensar, de criar e de organizar novas formasmais justas e dinâmicas – de produção e distribuição de riqueza simbólica e material.

O conceito de “Analfabeto funcional”, também trazido pela autora, pode ser sintetizado como a pessoa cuja escolaridade lhe permitiu aprender a ler e escrever, mas mesmo assim não consegue empregar a leitura e a escrita em seu desenvolvimento social e profissional, empregando-as em práticas sócio-culturais.

Ao abordar o letramento digital no Brasil, o texto traz a pedagogia de Paulo Freire como fundamentadora de tal conceituação, no que se refere à apropriação da leitura e da escrita para a prática da cidadania, mais a apreensão da tecnologia a fim de desenvolver autonomia, de realizar uma leitura do mundo e poder utilizá-la criticamente na sua prática social e profissional. Dessa forma, o letramento digital propicia ao cidadão a produção crítica de conhecimento, permitindo inserir-se criticamente no mundo digital como leitor ativo, produtor e emissor de informações, capaz de pensar, de criar e de organizar novas formasmais justas e dinâmicas – de produção e distribuição de riqueza simbólica e material.

Tais aspectos foram introdutórios para que a autora pudesse chegar no ponto chave da sua discussão: as questões relacionadas ao hipertexto e sua utilização na educação como promotor de construção do conhecimento. O tema é abordado a partir da visão de que este se revela comonova forma de leitura e escritaque possibilita ao leitor ser ativo e co-autor do hipertexto tornando-se assim um leitor/ escritor. A autora nesse gênero textual um potencial interativo para a aprendizagem; interação essa que permite a construção e reconstrução e favorece o acesso ao universo de pensamentos do aluno, cuja interpretação ajuda o professor a criar condições facilitadoras de aprendizagem, leitura e escrita.

No final do capítulo, é apresentada uma pesquisa feita com o intuito de estudar concepções teóricas e criação de metodologias sobre inclusão digital e educação à distância com suporte em meio digital. A pesquisa – Projeto Mova Digital: Alfabetizadores de Jovens e Adultos – apresentou resultados significativos, que suportam a formação e capacitação em grupos colaborativos de trabalho, apoiados em solidariedade e companheirismo entre os alunos e no desenvolvimento de sua autonomia e consciência crítica, o que vem a confirmar a possibilidade de auto-crescimento proporcionada não pelo hipertexto, mas pela Inclusão Digital como um todo.

Referência: ALMEIDA, Maria Elizabeth Biaconcini de. Letramento digital e hipertexto: contribuições à educação. In: PELLANDA, Nize, SCHLÜNZEN, Elisa Tomoe Moriya, SCHLÜNZEN Jr., Klaus (orgs.). Inclusão digital: tecendo redes afetivas/cognitivas. Rio de Janeiro: DP&A, 2005. 375 p.

(Resumido por Cristina e Fabiana)

Conect@ - Revista on-line de Educação a Distância..................................................................................

Oi Pessoal! Olhem que legal essa poesia que encontrei : Homenagem a Paulo Freire :) Conect@ - Revista on-line de Educação a Distância..................................................................................

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Apresentação dos textos de Álvarez (2005) e de Leite (2007) – dia 10 de junho de 2008

A apresentação sob minha responsabilidade teve como textos básicos “Didáctica del texto en la formación del profesorado”, de Teodoro Álvarez e “Recontextualização e transposição didática: introdução à leitura de Basil Bernstein e Yves Chevallard”, de Miriam Soares Leite. A estrutura da apresentação foi organizada de forma a, primeiramente, contextualizar os textos e, em seqüência, apresentar as principais idéias das teorias de recontextualização e de transposição didática em Leite (2007) e a diferenciação entre tipo de texto e gêneros discursivos em Álvarez (2005). Por fim, busquei fazer considerações finais.

Na teoria da recontextualização, há, segundo Leite (2007), uma preocupação de Bernstein em criar uma linguagem conceitual que dê conta da construção do conhecimento escolar. Recontextualizar é reposicionar discursos originais, por meio da ação de agentes recontextualizadores com o fim de constituir um discurso pedagógico. Já, na teoria da transposição didática, o conhecimento original sofre um processo de transposição num esquema que envolve o entorno social, a noosfera e os agentes de transposição. Para Chevallard, o impulso da esfera de ensino se dá pela contradição entre os conhecimentos novos e os conhecimentos antigos. Para ele, podem ser agentes de transposição o currículo, o livro-texto, o professor e o aluno.

Álvarez (2005) escreve sobre os tipos de texto e os gêneros discursivos, bem como apresenta uma possibilidade didática para ensino de gêneros para professores em formação. Para o autor, os tipos de texto são uma configuração textual básica do discurso, de número restrito. Eles se situam nos domínios funcional, enunciativo e pragmático-situacional. São eles: a narração, a descrição, a exposição, a argumentação e o tipo dialogal-conversacional. Já os gêneros discursivos são realizações textuais prototípicas do discurso, de número ilimitado, regulados e determinados por práticas sociodiscursivas. Os gêneros tem uma relação sociodiscursiva de criação, existência e fim. Não é possível que eles contenham apenas um tipo de texto, embora possa haver predominância de um deles. Ocorrem na oralidade e na escrita, em diferentes suportes, como o papel, as telas, os muros e em diferentes contextos ou situações – familiar, profissional, burocrático etc.

Referências

ÁLVAREZ, Teodoro. Didáctica del texto en la formación del profesorado. Madri: Editorial Sintesis, 2005.

LEITE, Miriam Soares. Recontextualização e transposição didática: introdução à leitura de Basil Bernstein e Yves Chevallard. Araraquara: Junqueira e Marin Editores, 2007.

Resumos de livros que abordam questões relacionadas a determinismo e caos

Muito interessantes:

História e desenvolvimento das teorias da linguagem

No dia 06/05/08, na aula da Disciplina de Epistemologia e Linguagem da Educação[1], as mestrandas Cineri Fachin Moraes e Gisele Rizzon ficaram responsáveis por buscar as principais idéias e reflexões do texto de Coseriu[2]. A partir dos escritos de Eugênio Coseriu (1980), foram sintetizadas as idéias do Capítulo I: Premissas Históricas da Lingüística Moderna, Capítulo IV: A Lingüística entre o Positivismo e o Antipositivismo e o Capítulo V: Unidade e Diversidade da Lingüística Atual. A partir destes capítulos, percebemos a lingüística através dos tempos históricos e sociais. Assim, a lingüística moderna retoma posições teóricas existentes na antiguidade, há reformulações conforme as exigências sociais. Isso confirma que os problemas da lingüística atual não são novos e sim retomados e redescobertos no curso da história. Foi possível perceber através do texto a presença de quatro princípios Antipositivistas são eles: - Da universalidade ao fato isolado, - Da função, - A idéia de evolução: a diacronia se impõe a sincronia, - Distinção entre a ciência da natureza e a ciência da cultura, sendo que os três primeiros se identificam com diversas reações à ideologia dos neogramáticos. E por fim, o texto de Coseriu (1980), nos traz a diversidade da lingüística atual, ele nos aponta algumas correntes que estão presentes nos estudos da atualidade: Estruturalismo, Neo-Humboldtismo, Marrismo, Gramática-Tranformacional e Glossemática. Diante disso, a dificuldade terminológica da lingüística atual pode ser atribuída a diferenças de concepção, por isso é importante que se fique atento a escola ou concepção a que pertence determinada leitura. [1] Ministrada pelas Profs. Drs. Eliana Maria do Sacramento Soares e Neires Soldatelli Paviani. [2] COSERIU, Eugênio. Lições de lingüística geral. Tradução: Evanildo Bechara. Rio de Janeiro: Editora Ao Livro Técnico, 1980. Cineri Fachin Moraes e Gisele Rizzon

Atividades de Linguagem, Textos e Discursos ISD

O INTERACIONISMO SOCIODISCURSIVO (ISD): O quadro sociointeracionista leva a analisar as condutas humanas como ações significantes, ou como “ações situadas” cujas propriedades estruturais e funcionais são, antes de tudo, um produto de socialização. E, a emergência do pensamento consciente resulta da transformação do psiquismo herdado, para a apropriação e interiorização das significações contextualizadas social e historicamente. Sendo as condutas verbais concebidas, portanto, como formas de ação (de linguagem). A ação (discursiva) humana não deve ser dissociada das demandas sociais. Em resumo, para Bronckart, as propriedades das condutas humanas são o resultado de um processo de socialização, possibilitado especialmente pela emergência e pelo desenvolvimento dos instrumentos semióticos. As produções semióticas autônomas (pela distância nas nas relações entre o ser humano e o meio) se configuram em organizações de signos dotados de autonomia parcial. Assim, a semiotização dá lugar ao nascimento de uma atividade que é propriamente de linguagem e que se organiza em discursos ou textos. Os signos são produtos da interação social (do uso) e se organizam nos textos que continuam sob a dependência do uso e, portanto, os significados que veiculam são estáveis apenas momentaneamente, em um determinado estado sincrônico (artificialmente). É através desses textos e desses signos com significações sempre moventes que se constroem os mundos representados definidores do contexto das atividades humanas, esses mundo, por sua vez, também se transformam permanentemente.(p.35) Assim contextualizadas, cabe ainda ressaltar que as produções textuais estão relacionadas aos parâmetros da situação de ação de um agente (ação de linguagem como unidade psicológica). A mais geral das decisões do agente consiste em escolher, dentre os gêneros de textos disponíveis na intertextualidade, aquele que lhe parece o mais adaptado e o mais eficar em relação à sua situação de ação específica. (p.99-100). O conjunto de gêneros de textos elaborados pelas gerações precedentes é denominada intertexto, e como tal, é utilizado, transformado e reorientado pelas formações sociais contemporâneas. É portador de valores de uso em uma determinada formação social. Essa nebulosa de gêneros indexados constitui um reservatório de modelos textuais, ao qual o agente de uma ação de linguagem deverá necessariamente recorrer (p.108). O agente que realiza uma ação de linguagem deve colocar em interface o conhecimento sobre sua situação de ação e sobre os gêneros de textos, tal como são indexados no intertexto e tal como mobilizam os recursos e os pré-construtos particulares de uma língua natural. Esse processo acaba na produção de um texto empírico que é produto dialético entre contexto de ação, representações da língua e gêneros de texto. Tem um correspondente verbal ou semiótico, apresentando características comuns ao gênero (modelo) e propriedades singulares que definem o estilo particular do agente. A produção de cada novo texto empírico contribui para a transformação histórica permanente das representações sociais referentes não só aos gêneros de textos (intertextualidade), mas também à língua e às relações de pertinência entre textos e situações de ação.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES DIDÁTICAS PROPOSTAS POR BRONCKART (p.83-89) • Qualquer intervenção didática implica na articulação: – da situação de ensino de uma matéria, isto é, da história de onde ela provém, – das restrições atuais do sistema escolar em que essa situação se insere (práticas escolares e agentes do sistema: pais, alunos...) • Toda a proposição de renovação didática deve considerar os processos de aprendizagem e de desenvolvimento da criança-aluno. • O desenvolvimento de conhecimentos e de práticas novas exige o contato com os modelos a serem adquiridos (ocorrendo no aprendiz por generalização e por conceitualização – construção de sistemas de representação sucessivos). • Diante da impossibilidade social de modificar radicalmente o estatuto e o predomínio do ensino gramatical e considerando os processos de aprendizagem efetivamente desenvolvidos pelos alunos, Bronckart afirma (p.88) que o ensino da língua só pode evoluir na direção de um compromisso, com dois eixos paralelos, incluindo a realização de atividades: – De inferência e codificação que levem a um domínio das principais noções e regras do sistema da língua, e, – De sensibilização às condições de funcionamento dos textos em seu contexto comunicativo, levando-se, localmente, à conceitualização de algumas regras de planificação e de textualização (tempos verbais, organizadores...)
Fonte: BRONCKART, Jean-Paul. Atividades de linguagem, textos e discursos: por um interacionismo sócio-discursivo / Jean-Paul Bronckart; trad. Anna Rachel Machado, Pericles Cunha. – São Paulo: EDUC, 1999. Capítulos 1, 2 e 3. Adriana Ferreira Boeira e Lisane Neves

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Na rede... o novelo momentaneamente está comigo... quem vai pegá-lo?

Ainda sobre as possibilidades da utilização das tics (Tecnologia de Informação e Comunicação) na Educação, gostaria de convidar para visitar o Blog http://informaticaeducativacsj.blogspot.com/, blog utilizado para planejamento e divulgação das aulas de informática educativa da escola em que trabalho.
Para confirmar uma das inúmeras possibilidades da utilização das tics na Educação, relato o trabalho dos alunos da 5ª série no laboratório de informática:
Na disciplina de Ciências, divididos em duplas, os alunos pesquisaram, em sites previamente indicados pela professora imagens e textos que tratavam da destruição do planeta.
A seguir, criaram uma apresentação no Power Point com frases e imagens sensibilizando o leitor sobre o reflexo de nossas ações no planeta. Foram abordados os temas: água, desastres naturais, clima, recursos naturais, terra vida entre outros. Um dos trabalhos podem ser acessados no link http://www.saojosevacaria.com.br/professores/1008/downloads/arquivos/Valentina%20e%20Natallia%20Longui.ppt
Os alunos utilizaram a tecnologia sim, mais isso foi "lucro", pois produziram belas frases e desenvolveram autonomia e senso crítico na escolha de imagens e efeitos para sua apresentação. Vale a pena conferir!
Esta semana iniciamos a produção no programa Power Point, de uma HQ enfocando os principais aspectos do período conhecido como Pré-História. Para isso, utilizaremos os personagens do desenho que se passa na idade da pedra “Flinstones”, para contar um pouco da Pré-História e os Períodos em que ela está dividida, duração de cada período, fatos mais importantes de cada período ilustrados através de imagens.
Estou contanto os dias para a próxima aula no laboratório de informática! Imaginem os alunos!!!!!

Letramento Digital e Hipertexto

Oi, pessoal! Estou contribuindo com alguns links para nossa reflexão. O primeiro é o link para o vídeo que apresentamos hj na nossa aula. Elaborado por um professor de antropologia e seus alunos na Universidade de Kansas. http://br.youtube.com/watch?v=dGCJ46vyR9o Este segundo mostra um grupo de nativos digitais e sua mensagem aos professores: http://br.youtube.com/watch?v=_A-ZVCjfWf8 E este último é para aqueles colegas que não puderam assistir à apresentação e discussão sobre ambientes virtuais de aprendizagem no seminário de segunda à noite. http://br.youtube.com/watch?v=4ZwJZNAU-hE Abçs Cris

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Olá! Estamos anexando nossa apresentação para a aula de 24/06. "Inclusão Digital" Bjs Cris e Fabi

domingo, 22 de junho de 2008

O ÚLTIMO POEMA (lá vai um pouco + de poesia p/ nosso Blog)

"O ÚLTIMO POEMA" Eu gosto muito desse poema, por isso estou compartilhando com vocês. Abs, Vania O ÚLTIMO POEMA Assim eu quereria o meu último poema./ Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais/ Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas/ Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume/ A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos/ A paixão dos suicidas que se matam sem explicação. (Manuel Bandeira) BREVE HISTÓRICO: Manuel Bandeira abandonou os estudos porque os médicos diziam que ele tinha pouco tempo de vida. Nasceu em Recife, no ano de 1886, e morreu aos 82 anos, ignorando a previsão dos médicos. Professor de Literatura e poeta, foi eleito à Academia Brasileira de Letras.

Comentário sobre texto "Vozes Bakhtinianas: breve diálogo"

Olá colegas!! Não sei se vocês leram, mas achei bem interessante o texto "Vozes Bakhtinianas: breve diálogo", de Maria Celeste Said Marques, que se encontra em nosso polígrafo da disciplina e que deverá estar sendo apresentado nesta terça. A concepção de linguagem apresentada por Bakhtin me atraiu principalmente quando ele diz que é na interpretação que se constroem o sentido do texto e também dos sujeitos. Isso ocorre na interação, explica ele. O autor me faz refletir sobre o posicionamento do professor em relação às leituras de textos que ele leva para a sala de aula. Que epistemologia embasa suas escolhas de livros e obras para trabalhar na classe? Essas escolhas propiciam a participação do aluno na construção do que está lendo e, conseqüentemente, na construção de seu eu? Quis fazer esse comentário porque acho interessante usarmos o blog para compartilhar dúvidas e reflexões. (Se tiver erros ortográficos ou de concordância, me corrijam e me perdoem!!!) Até terça!! Bjos da van

terça-feira, 10 de junho de 2008

Meu primeiro acesso

Oi colegas, Que bom poder contribuir com as minhas experiências com vcs. O nosso tempo de interação vai ser muito significativo para todos nos na construção de conhecimentos pertinentes para esse momento de reflexão do fazer pedagógico.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Problemas gerais de linguagem e educação

4.6) Problemas gerais de linguagem e educação: o poder e a língua padrão, discurso pedagógico e desenvolvimento humano; a comunicação escrita verbal; o ensino de línguas e a educação intercultural; reintegração lingüística e social de imigrantes, etc. Leituras: BRONCKART, J. P. Atividade de linguagem, discurso e desenvolvimento humano, p. 59-91. Alencar e Suzete