segunda-feira, 30 de junho de 2008

A Autoria como um modo de viver no conversar

A AUTORIA COMO UM MODO DE VIVER NO CONVERSAR Cleci Maraschin Introdução Apresentado um estudo que objetiva investigar posições de autoria possíveis de se construir um linguajar com domínio de relação configurado pela tecnologia; Faz parte um conjunto de estudos interligados, com objeto de análise a produção escrita de um coletivo; As escritas foram coletadas a partir de uma lista de discussão, organizada via correio eletrônico, de duas disciplinas do curso de Psicologia da UFRGS, nos anos de 1996 a 1997. Pensa-se em autoria como competência individual-modo de viver no linguajar, no conversar; Também no sentido de uma posição de sujeito capaz de estranhar, questionar, refletir sobre o conversar e encontrar a diferença (desempacotador); Se o meio para codificar e decodificar a idéia não apresentar ruído, não apresentará diferença na idéia do primeiro sujeito e a do segundo; Meio tecnológico – como espécie de tubo por onde circulam as idéias; Maturana (1997) idéia não se reproduzem na interioridade corporal, mas sim na dinâmica relacional. Narrativas auto-avaliativas e autoria A análise de grupo evidenciou a freqüência de apreciações avaliativas por parte dos sujeitos, sem que estes fossem sugeridos; Quando o sujeito reflete que leu, escreveu expressa o que pensa, é possível que esteja desenvolvendo um espaço para a autoria do pensamento; Sistema autopoiético... Autopoiese é a organização da rede hipertextual ou seja produções textuais; Reflexões Demonstrou a fertilidade e a ampliação de um leque de questionamentos e do acoplamento de ferramentas tecnológicas na construção de ambientes virtuais significativos de exercício coletivo de autoria. As narrativas auto-avaliativas como operadores auto-produtivos de estruturação e organização da intertextualidade grupal; Reflexões Observou-se um grau de desorganização inicial necessária para o crescimento da autoprodução intertextual; Os grupos conseguiram a produção sem a necessidade de uma pessoa com a função centralizadora; Porém o professor pode assumir posições diferenciadas; Experiência pessoal blogue Ausculta-pulmonar. O lugar da linguagem nos Ambientes Virtuais de Aprendizagem: notas sobre os gêneros textuais Normelio Zanotto Introdução Preocupação com os recursos lingüísticos nos ambientes virtuais(AVAs); Conhecer os gêneros textuais; Nas aulas presenciais, as imperfeições podem ser sanadas. Já nos AVA é necessário maior precisão das “ferramentas”. Orientadores e orientandos devem ter a mesma linguagem. Elementos Paratextuais Segundo Maingueneu (2002, p.81) paratexto é o conjunto de fragmentos verbais que acompanham o texto propriamente dito (prefácios, título, assinatura, notas de rodapé, timbre, logomarca ); Essenciais na constituição dos textos; A utilização do e-mail caracteriza um gênero de texto informal comparado a carta comercial. Tudo que encontramos no texto é sinal de algo e marca as intenções do autor; Ex: Profe e Prezada Professora; Ser leitor proficiente é captar esses sinais; Linguagem, computador e gêneros textuais O computador-internet modificou os hábitos das comunidades, utilizando a língua escrita; Existe uma cobrança que aluno e professor dominem a informática; Gêneros textuais são agrupamentos de textos com feixe de características comuns.(ZANOTTO,2003, p.77) Gêneros textuais são as mais variadas espécies de textos utilizadas pelas comunidades discursivas, pelos grupos sociais; Eles existem desde que surgiu a linguagem; As pessoas, ao se comunicarem oralmente ou por escrito fazem por meio de textos; Salienta três aspectos úteis para pensar em gêneros textuais em AVAs, segundo Backhtin(1992) Primeiro aspecto: refere atividade humana perpassada de linguagem, mesmo que seja de uma fala; Segundo aspecto: cada esfera humana elabora seus tipos de enunciados, criando, recriando, transformando os gêneros de textos (reportagem, artigo acadêmico, e-mail, chat); Terceiro aspecto: ao longo do tempo, processam adaptações para atender as necessidades específicas;Ex: carta comercial moderna, discursos. Gêneros textuais emergentes da era digital Marcuschi (2002, p.11-12) relacionou dez-onze gêneros de textos presentes nesse meio: E-mail: bate papo virtual aberto;Room-chat: virtual fechado;Chat: agendado;ICQ: em salas privadas,Entrevista com convidado;Aula virtual;Bate papo educacional;Videoconferência interativa;Lista de discussão;Endereço eletrônico. Gêneros textuais e os AVAs Existem para o mesmo autor Marcuschi (2002) os gêneros ou ferramentas correntes do AVAs; Ilha do sossego: recanto, café-chat; Diário de bordo: reflexões sobre textos; Mural eletrônico: aviso rápido passado aos colegas; Fórum de discussão: espaço com senha para proteção das conversas, sevem para resolver e coletar informações, efetuar auto-avaliação. (SOARES, 2004) Concluindo... Importante destacar a necessidade de haver entendimento da utilização dessa ferramenta entre as partes; Diálogo entre orientador e orientandos sobre os meios (gêneros) empregados; Sempre haverá margem para inovações e particulações. Referencial VALENTINI, C.B.; SOARES, E.M.S. Aprendizagem ambientes virtuais. Compartilhando idéias e construindo cenários. Caxias do Sul, RS: Educs, 2005 MESTRANDAS: NANCI DA SILVA NINO e KARIN ZANOTTO

3 comentários:

Paula Patrícia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Paula Patrícia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Paula Patrícia disse...

Acabo de postar um comentário, mas não sei como aconteceu foi com o nome de outra pessoa. Meu nome é Paula Patrícia e meu e-mail é: ppufce@gmail.com

Foi eu quem postou o comentário perguntando sobre a possibilidade de enviar o artigo "A autoria como um mode de viver no conversar" para meu e-mail pessoal, pois como falei estou na luta no projeto de doutorado.
um abraço,